A folha de zinco não é verde.
A flor da idade murcha cedo.
A beleza da vida desencanta.
Nesse mundo de infelicidade.
Rostos que poderiam ser meu.
Olhos que poderiam me olhar.
Boca que poderiam me beijar.
Todas distantes de mim.
Fruto que pouco comi.
Doce que gosto não sei.
Licor que nunca bebi.
Embriaga-me o que nunca provei.
Todas as cordas enforcam o pescoço.
Males do mundo me desenganou.
Desde ontem quando fui moço.
Negando-me à vida o doce do amor.
PADRO ARUVAI
4 comentários:
poema pleno.
Lindo, lindo!!!
Acho que deves se entorpecer mais e mais
Abraço carinhoso e boa noite
Vim te conhecer...fiquei!!!
Parbéns...Volto!!!! Mil beijos !!!!!
orbrigada pelas visitas e os comentários, Sylvia Rosa e Lila Boni.
bjsss
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