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sábado, 23 de janeiro de 2010

NA ESQUINA DA NOITE.



Na esquina da noite perdeu-se a rima
não sei qual destino o poema levou
talvez algum verso que não escrevi
se fez poesia que alguem encantou.

Não sei os destinos de cada palavra
que chegam e vão fazendo sentido
de algum sentimento que não entendeu
que naquela esquina o poema nasceu.

Assim como a noite gritando em silencio
desenhado nas paredes a se escorrer
pelas calçadas e levantado em poeira
dos pés que lhe pisam sem ver.

Se todos enxergasse talvez não existisse
as esquinas das noites e suas rimas
seus versos maltratados sem ser poesia
para sempre esquecidos com a chegada do dia.

PEDRO ARUVAI

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