visitas

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

De repente a saudade


Lá fora o vento venta,
e a saudade chega lenta,
num amanhecer que se espera,
e tanto demora a chegar.

E a dor que se agüenta,
quase o peito arrebenta,
o que a alma nunca quisera,
mas vai tentando se acostumar.

Algumas coisas se inventa,
um olhar, uma paquera,
para não ter que chorar.

Mas sempre o choro arrebenta,
é como flor na primavera,
que necessita desabrochar.

[perdo aruvai]




Um comentário:

Úrsula Avner disse...

Olá me caro Pedro, um mimo de poema ! A capa do livro é linda... Um convite á leitura poética... Grande abraço.