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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

POR FAVOR, NÃO ME XINGA




Eu assassino a lingua
sou resto de restinga
como agua de moringa
por favor: não me xinga!

Eu morro a mingua
sou filho da caatinga
vivo sempre com ingua
por favor: não me xinga!

Se sentir minha catinga
meu suor que respinga
é a luta que se vinga
por favor: não me xinga!

[PEDRO ARUVAI]



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