visitas

domingo, 13 de janeiro de 2008

ESSE TAL DE AMOR


Esse tal de amor,
que as vezes é espinho,
que as vezes é flor,
que as vezes é carinho,
que as vezes é dor,
pode ser como vinho,
tambem pode ser licor,
se nos chegou de mansinho,
de mansinho nos deixou,
é assim, meu amorzinho,
no final aquele horror,
tudo que era bonzinho,
fica assim meio sem cor,
e a gente aos pouquinhos,
vai esquecendo o valor,
é o final do caminho,
é o final do amor,
nos galhos só os espinhos,
no chão já repousa a flor,
vai murchando devagarzinho,
até não restar mais cor,
é o final do caminho,
é o final do amor.

[PEDRO ARUVAI]

Nenhum comentário: